Furadeira de parede usada para cirurgias cranianas em João Pessoa




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O gerente da Agência de Vigilância Sanitária da Paraíba, Ivanildo Brasileiro, disse nesta terça-feira (6) que o uso de “furadeiras de parede” em cirurgias é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a declaração de Brasileiro foi feita um dia após a Associação Médica da Paraíba (AMP) denunciar a utilização do equipamento em cirurgias cranianas no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa.


Segundo o médico Ronald Farias, da AMP, cerca de 35 pacientes por mês estariam sendo submetidos a cirurgias cranianas com o uso de furadeira comum. O equipamento correto – craniótomo – estaria quebrado há mais de um ano.

Cruz Vermelha admite problema

A Cruz Vermelha, responsável pela administração do Trauma desde julho, emitiu uma nota de esclarecimento admitindo que os craniótomos estão quebrados há mais de um ano. Segundo a nota, os equipamentos foram consertados, mas não adiantou. Porém, o problema teria surgido antes do início da gestão da Cruz Vermelha.
“De qualquer maneira, já estavam contemplados para a próxima leva de manutenção – nesta semana – e, caso não venham apresentar condições para aproveitamento, estaremos providenciando a compra de novos”, disse a nota oficial, emitida pelo assessor especial de planejamento, Vitor Ferreira.
Foi dito também que, apesar do problema, foram disponibilizados três trépanos novos e duas furadeiras neurocirúrgicas para a equipe de neurocirurgias. Nenhuma reclamação dessa natureza teria sido localizada pela direção da Cruz Vermelha no Trauma.
Ontem, também em nota, o secretário de Saúde do Estado, Waldson de Souza, desmentiu as denúncias e disse que tudo não passa de perseguição política. O atendimento no Hospital de Trauma estaria transcorrendo normalmente.




FONTE: UOL NOTICIAS




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