Os secretários da prefeita Fafá Rosado, depois de tentar e não consegui convencer os anestesistas a retornarem ao trabalho na única maternidade para partos de alto risco de todo o Oeste do RN, pediram ajuda da imprensa para informar os fatos à sociedade. Informaram que estao tentando solucionar o caso e acrescentaram algumas
informações, que causa revolta. Tem anestesista em Mossoró que chega a receber da Prefeitura algo em torno de R$ 56 mil/mês, segundo o gerente de Saúde Bejamim Bento.
O secretário Francisco Carlos, da Cidadania, disse que em 2005 a Prefeitura desembolsava R$ 360 mil/ano para pagar os anestesistas. Acrescenta que eles se uniram e hoje é preciso R$ 1,5 milhão por ano. “Não pagamos pela Tabela SUS. Pagamos o que eles querem”, diz.
Para os secretários, a suspensão dos serviços de anestesia da única maternidade para partos de alto risco no Oeste do RN foi um ato desumano e inclusive o secretário Bejamim Bento diz ter testemunhado o anestesista Ronaldo Fixina dizer que “pode morrer”.
Para atender as mulheres em trabalho de parto de alto risco em Mossoró, o gerente de saúde Bejamim Bento disse que Prefeitura de Mossoró contratou a Maternidade de Russas e colocou a disposição todos os carros da Saúde para levar as mulheres. O SAMU não tem estrutura.
O deputado Leonardo Nogueira disse que iria pedir a intervenção da Assembléia Legislativa e estava disposto a ir as últimas conseqüências para ver o caso resolvido. “Nenhum médico pode deixar o plantão sem o seu substituto imediato”, revela o médico deputado.
Dos presentes, uma proposta interessante. O conselheiro Flávio Roberto, do Conselho Tutelar de Mossoró, sugeriu a Prefeita Fafá Rosado instalar um gabinete de crise para dá mais mobilidade ao socorro as vítimas e também procurar soluções.
O chefe de gabinete Gustavo Rosado e secretário Francisco Carlos disseram que já tentaram antes e não conseguiram contratar anestesistas para trabalhar em Mossoró. Alegam que a turma de anestesista liderada por Ronaldo Fixina não permite.
Asseguraram que vão fazer novas tentativas. Certamente terão interessados, afinal de contas para ganhar R$ 56 mil por mês certamente virá interessado até dos Estados Unidos. O fato é: só saberemos se a CSDR terá anestesista para funcionar depois da reunião dos anestesistas, que está acontecendo agora à noite, em Mossoró.
Alguém perguntou se os diretores da CSDR ainda têm interesse em deixar a unidade funcionando, já que alegam que estão tendo que humilhar para a Prefeitura repassar os recursos que alegam ter direito? Se eles desistirem, como a Prefeitura vai reagir?
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